quinta-feira, abril 12, 2007

"Quem teme tempestades acaba a rastejar!"

Olá! Cá estou eu de novo de volta ao blog.
Venho porque não ficava bem comigo próprio se não o fizesse perante aquilo que tem sido uma vergonhosa cabala (não tenho medo de usar esta palavra) para destruir a forte imagem que José Sócrates vinha tendo há já algum tempo.
De facto, é triste a forma mesquinha e baixa como o Primeiro-Ministro deste País (parece ser preciso recordar que é Primeiro-Ministro de Portugal) foi tratado ao longo de semanas, e tudo porque o "poder fantasma" ou o "outro poder", sedioso de notícias fresquinhas e "vendedoras" de jornais precisava de umas "notícias" para vir a lume, sem olhar a meios, desmascarar hipotéticas relações e aproveitamentos conseguidos com favores, ao nível do currículo académico de José Sócrates.
Tudo mentira, afinal. E como seria de esperar.
E foi triste ver esta telenovela desenrolar-se. A entrevista ao canal público assemelhou-se a uma espécie de concílio da Inquisição, um verdadeiro auto-de-fé, em que o próprio José Sócrates teve de fazer prova e testemunhar, sem que fosse culpado por algo ou houvesse uma acusação formal. E sem direito aquilo que a própria Lei indica: in dubio pro reo. Nada disso. Sentenciado em praça pública, como nas arenas romanas, com leões hávidos de carne!
Regredimos no tempo?!
Termino como comecei, com o título que dei a esta postagem, que mais não é que uma frase que me ficou naquela entrevista à RTP, proferida pelo Engº José Sócrates (merece ser assim designado!): "Quem teme tempestades acaba a rastejar!"
Sócrates mostrou coragem, dignidade, humildade e carácter! Não teme nada e apresentou-se como um homem que contra as adversidades mostra a cara!
Quanto ao "poder fantasma": tenha vergonha!

sexta-feira, março 09, 2007

Live - Turn my Head

domingo, fevereiro 04, 2007

Património de Portugal - Vila Cardílio


Vila Cardílio




Coloco aqui umas fotos de uma visita recente que fiz a Torres Novas, onde existe uma vila romana muito rica: Vila Cardílio, próxima do rio Almonda.

O meu gosto por História e pela evolução dos povos despertou-me a curiosidade. E lá fui eu.




Situa-se a 3 km da cidade, próximo de Caveira. Nela existem ruínas romanas de uma casa agrícola. Estas ruínas foram escavadas em 1962, das quais foi recolhido um espólio de centenas de moedas dos séculos II e III e IV D.C., além de cerâmicas, bronzes, ferros, vidros assírios e Egipto, estuques coloridos, anéis, pedras de coar e uma estátua de Eros.
Todas as peças estão no Museu Municipal Carlos Reis.


Na zona há uma casa-museu para providenciar alguns esclarecimentos; as ruínas apresentam um conjunto de mosaicos, um sistema de aquecimento, as termas, o pátio interior, um poço.

O património presente merece uma visita e é revelador da riqueza histórica que neste País está por descobrir e explorar e que, infelizmente, se encontra ao abandono, sabe-se lá em que condições, sujeito à degradação, à pilhagem.


domingo, janeiro 07, 2007

Escândalo no Dragão!

Ah ah ah! Já não bastava ao Pintainho da Costa o escândalo que lhe veio debaixo dos lençóis com o livro da Carolina Salgado, ainda a sua equipa de futebol foi perder com uma equipa da SEGUNDA DIVISÃO e EM CASA!!! E nem mais uma arbitragem vergonhosa os safou!!!

Os Heróis foram os jovens da equipa do Atlético!!! Sim, são de Lisboa!!!

Quais mouros, chutaram à baliza de um desamparado Vitor Baía e lá passaram a mais uma ronda da Taça de Portugal!!!

Há quem diga que o segredo para a vitória veio do livro da Carolina... afinal o Pinto chama de mouros às gentes de Lisboa, e esquece-se que foi essa gente (mas também outras) que os combateram e tiveram a audácia de fazer Descobertas marítimas elevando o nome do País!!!


VIVA O ATLÉTICO!!!

domingo, dezembro 10, 2006

De volta ao blog

Oi a todos!
Cá estou eu de novo. Não tenho tido oportunidade de vir e actualizar o blog e por esse facto as minhas desculpas.

Logo que possa trarei notícias!

O período natalício é rico nessas coisas e, por isso, conto fazê-lo em breve!

Até lá abraços e beijinhos e bom Natal!

quinta-feira, novembro 09, 2006

Democrates take Senate

"Senator George Allen of Virginia conceded today to Jim Webb, ending the last undecided Senate contest and giving Democrats control of the full Congress for the first time in a dozen years." in New York Times

Pois é, anuncia-se o início do fim da carreira do pior Presidente dos E.U.A.. Será que os americanos acordaram para a vida e perceberam que têm um tipo ignorante a liderá-los?!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Património de Portugal: Palácio Nacional de Queluz - Fotos





Património de Portugal: Palácio Nacional de Queluz (1)

Nota de abertura

Tive a ideia de todas as segundas-feiras de cada semana colocar no meu blog referências do riquíssimo património histórico de palácios e castelos de Portugal.
Isto porquê? Porque sempre adorei História. Admiro a construção humana, o desenvolvimento de civilizações, os padrões de vida, de cultura, de saberes e línguas de que, no fim, somos resultado. E Portugal tem uma História de muitos séculos. Somos a Nação da Europa que mais cedo se assumiu e consolidou.
Por isso não é demais saber como fomos e quem fomos (para perceber também por onde vamos).


Começo esta rúbrica com o "meu" Palácio de Queluz.


Considero-o uma espécie de canto encantado (passe-se o pleonasmo), com o qual cresci, pois desde muito cedo o visitei, ainda mal caminhava, acompanhado pelos meus pais. Guardo boas recordações desses momentos. Conheço-o bem. Um segredo: os figos são deliciosos.
Para que saibam (adiciono um pouco de "sabor" a esta introdução): em 1934 o palácio foi vítima de um violento incêndio que o destruiria parcialmente. O edifício era todo ele composto de dois pisos mas o piso superior não suportou os estragos, tendo ruído. Num desses pisos superiores (onde normalmente residiam os nobres infantes sem hipóteses de ocupar o trono de Rei) existia um dos mais avançados laboratórios à época das Luzes. De facto, os infantes eram "ostracizados" do seio das "influências" políticas do reino, pelo que conquistavam admiração em outras àreas do saber propriamente dito, como as Ciências. A perda deste laboratório poderá ter sido uma das maiores perdas da História do nosso País, e infelizmente pouca gente sabe disto.
Já agora, em atalho de foice, neste incêndio foram encontradas peças de arte, loiças em prata, jóias e outros artefactos valiosos escondidos nas paredes, dado que antes da partida da família real para o Brasil, aquando das invasões Napoleónicas a cargo de Junot, na tentativa de preservar a riqueza do património, houve lugar a subturfúgios para evitar o saque.

A História do Palácio

A chamada Quinta de Queluz, que anteriormente pertenceu ao marquês de Castelo Rodrigo (D. Cristóvão de Moura), passou para a posse real em 1654 e foi incorporada na Casa do Infantado, por Alvará Régio de D. João IV, pertença dos filhos segundos dos Reis de Portugal, incluía todos os bens confiscados aos simpatizantes de Castela após a Restauração de 1640.
O palácio começou a ser construído em 1747. Daí até finais do século XVIII o edifício ganhou os contornos que apresenta hoje, nomeadamente com o marcado revestimento azulejar e a construção de sumptuosos jardins, a cargo de um arquitecto holandês. No jardim chegou a existir uma pequena praça de touros, que viria a desaparecer.
A uma primeira fase de construções, com o objectivo de ampliar a velha residência seiscentista situada na zona da actual cozinha, sucedeu-se uma segunda coincidindo com o anúncio do casamento de D. Pedro com a sobrinha, futura Rainha D. Maria I (1734 -1816), que teria lugar em 1760. Tornou-se, então, necessário dotar o Palácio de espaços e salas de aparato adequados a um Palácio Real, desempenhando papel fundamental neste processo o arquitecto francês Jean-Baptiste Robillion, que emigrara para Lisboa após a morte do seu Mestre, o ourives francês Thomas Germain.


Mateus Vicente, chamado para a obra de reconstrução de Lisboa após o Terramoto de 1755, permanece como Superintendente em Queluz, cedendo, no entanto, o papel principal ao arquitecto francês. Rodeado de um escol de artistas nacionais e estrangeiros, Robillion ocupa-se da decoração dos mais belos espaços - Sala do Trono, Sala da Música e Sala dos Embaixadores - acrescentando ao projecto inicial a ala poente, o Pavilhão Robillion e a Escadaria dos Leões, como solução cenográfica para vencer o desnível existente entre os jardins superiores e a "Quinta". Tanto os jardins geométricos "à francesa" que rodeiam o Palácio, como o resto do Parque são, então, decorados com estátuas, balaustradas, lagos e azulejos.


Os jardins sempre muito cuidados. Do lado externo, o palácio abre dois braços curvos. No lado dos jardins, é visível a articulação das várias fachadas de aparato, nomeadamente a que enquadra o Jardim de Neptuno ou Jardim Grande. No piso térreo, merece destaque o corpo central de dois andares, firmado por portas e janelas de sacada. A fachada de cerimónia virada ao Jardim dos Azereiros ou Jardim de Malta, é constituída por três corpos.
O palácio foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
Informações

Horário
Palácio09.30h – 17.00h(última entrada às 16.30h)
Jardins
Verão(Maio a Setembro)10.00h – 18.00h
Inverno(Janeiro a Abril /Outubro a Dezembro)10.00h – 17.00h
Encerrado à terça-feira e nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 29 de Junho (feriado municipal) e 25 de Dezembro

domingo, novembro 05, 2006

Visita a Espanha


Ora aí estamos nós (a Olga estava muito risonha!!!)

sábado, novembro 04, 2006

28 Primaveras


Pois é, fiz ontem 3 de Novembro de 2006 28 anitos.
A idade já vai pesando.
Não quero fazer mais nenhum comentário.
Espero apenas que a saúde não me dê tréguas, nem a mim nem aos que me são mais próximos.

Ainda o passeio a Portalegre e Espanha






Cá vão umas fotos do fim-de-semana de 28-10-2006.
Porque uma imagem vale por mil palavras...

domingo, outubro 29, 2006

Passeio por Portalegre

Passear no fim-de-semana: visita a Portalegre e Valéncia de Alcantara (Espanha)

Caros amigos e amigas, recomendo-vos vivamente este passeio! É extraordinário! Surpreendeu-me a vários níveis! Desde logo, de Abrantes a Portalegre anda-se tranquilamente, sem confusões de trânsito, em boas estradas, bem sinalizadas, e com uma paisagem espectacular! E porquê espectacular?! Em que se co-substancia esta admiração? Na beleza dos campos intocados pelo Homem, em quilómetros e quilómetros de campos verdes, árvores, sem nada de muros, casas e betão!
E chegados a Portalegre o que encontramos? Uma visão ampla sobre todo o Alentejo (eu acrescento ainda mesmo, em estado de paranóia e estupefação e outros adjectivos semelhantes, tal a absorção da beleza e encantos daquela imagem, que se vê todo o Portugal!!!). Aqui almocei no Escondidinho (que recomendo, pois aqui encontramos um restaurante típico alentejano 5 estrelas, mas como o nome indica só se descobre percorrendo as estreitas vielas antigas de Portalegre).
Toda a Serra de Portalegre é surpreendente: muito arvoredo cerrado, curvas apertadas, subidas íngremes, e é com naturalidade que se chega à fronteira, algumas (poucas) dezenas de quilómetros depois.
A própria fronteira surpreende pelo silêncio opaco de passar para o outro lado do País, sem a presença de autoridades, rodeado pela natureza, pela serrania, e por poucos edifícios ou pessoas.
Só o telemóvel e uma placa na estrada nos alerta que estamos em Espanha.

Por aqui me fico, para já.

BPI investe 100 milhões na Galp

O Banco BPI investiu cerca de 100 milhões de euros na aquisição de 2% do capital da petrolífera Galp, notíciou o jornal “Público” no Sábado.
in Jornal de Negócios Online

O Banco BPI investiu cerca de 100 milhões de euros na aquisição de 2% do capital da petrolífera Galp, notíciou o jornal "Público" no Sábado.
Segundo o Jornal, a aqusição de acções da Galp decorreu na 4ª fase de reprivatização da empresa e nas primeiras sessões de bolsa da companhia.
O BPI integrava o consórcio Petrocer, que concorreu à aquisição de uma posição estratégica no capital da Galp, que acabou por ser vendida a Américo Amorim.

sexta-feira, outubro 27, 2006

BPI vai continuar com projecto independente

"O Banco BPI, alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP), vai continuar o seu projecto independente e a nova lei das OPA não deverá pôr em causa o actual acordo de preferência entre accionistas, disse hoje Artur Santos Silva, presidente do BPI."
in Jornal de Negócios com Reuters
O Banco BPI, alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) do Banco Comercial Português (BCP), vai continuar o seu projecto independente e a nova lei das OPA não deverá pôr em causa o actual acordo de preferência entre accionistas, disse hoje Artur Santos Silva, presidente do BPI.
Interrogado sobre, se o acordo de preferência tiver de acabar, este fim pode pôr em causa a actual coesão accionista do BPI, respondeu: "penso que não; isso não tem problema nenhum, o acordo é possível ou não é possível".
O acordo de preferência envolve accionistas que controlam 46% do capital do BPI, destacando-se a catalã La Caixa e o brasileiro Itaú , que recentemente aumentaram as suas participações no banco, e a alemã Allianz .
Em causa, estará a eventualidade dos acordos de preferência poderem ser considerados como concertação entre accionistas.
"Estou muito tranquilo sobre a evolução desta operação [OPA] e estou convencido que aquilo que foi dito, desde o princípio, que o BPI vai continuar a ser um projecto independente e a responder perante todos os 'stakeholders' vai ser conseguido", disse à margem de uma conferência.
"Acho que a posição dos accionistas de referência do banco é clara e sem tergiversações, desde a primeira hora, como aliás esses movimentos que alguns fizeram (aumento posição La Caixa e Itaú) comprovam", adiantou.
Artur Santos Silva lembrou que este assunto dos acordos de preferência está a ser analisado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e que alguns accionistas já lhe levantaram esse problema "para estarem esclarecidos, desde a entrada em vigor do diploma, qual é o seu alcance".
"Não vejo nenhuma razão para que um mero acordo de preferência não seja compaginável com os princípios que estão consagrados na transposição da Lei das OPAs", afirmou.
Explicou que "há imensas empresas na Europa, na UE, onde há acordos de preferência entre accionistas pois protegem um valor essencial que é a estabilidade accionista para as empresas prosseguirem objectivos de longo prazo".
"Adivinho que não vai haver grandes problemas, mas se, efectivamente, for outra a interpretação, nessa altura, o acordo terá o destino expectável que é não continuar", afirmou.
Recordou que eventual concertação foi uma matéria que o legislador nacional quis acautelar porque, "provavelmente, anteriormente, os supervisores tiveram dificuldade de provar, num ou noutro caso, concertação, e então inverteram o ónus da prova".
"O que há que provar é que o acordo (do BPI) é um mero acordo de preferência, que é o que é", concluiu.

domingo, outubro 22, 2006

Serviços de Fiscalidade e Contabilidade

Sou Técnico Oficial de Contas com o nº. 75353, desde 2002, e presto serviços de Fiscalidade, Contabilidade e Consultoria Fiscal e de Gestão:

- IVA nos regimes simplificados;
- Preenchimento e envio de declarações de IRS;
- Simulações de IRS a receber/ pagar;
- Contabilidade das sociedades;
- Avaliação de Empresas;
- Intermediação comercial na compra e venda de empresas;
- Outros serviços complementares;

Qualquer pedido de informações, contacto para:
Telemóvel: 936153066
E-mail: ricardofernandopcarvalho@clix.pt

Olá...



Olá a todos!

Sejam benvindos à minha página pessoal!

Pois é, sou mais um que se rende às maravilhas das tecnologias de informação. E não é para menos. Afinal, este é um canal universal, democrático e rápido onde a voz de cada um e de todos pode ser ouvida e percebida longe dos bulícios do dia-a-dia na calma do ambiente do lar, tranquilo e solitário.

Já não era sem tempo, poderão dizer alguns... mas mais vale tarde do que nunca, direi eu.

Espero algumas visitas.

Cá estarei para Vos ir pondo a par de algumas coisas que me forem acontecendo e também que ache interessante no mundo!

Beijinhos e abraços!