quinta-feira, novembro 09, 2006

Democrates take Senate

"Senator George Allen of Virginia conceded today to Jim Webb, ending the last undecided Senate contest and giving Democrats control of the full Congress for the first time in a dozen years." in New York Times

Pois é, anuncia-se o início do fim da carreira do pior Presidente dos E.U.A.. Será que os americanos acordaram para a vida e perceberam que têm um tipo ignorante a liderá-los?!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Património de Portugal: Palácio Nacional de Queluz - Fotos





Património de Portugal: Palácio Nacional de Queluz (1)

Nota de abertura

Tive a ideia de todas as segundas-feiras de cada semana colocar no meu blog referências do riquíssimo património histórico de palácios e castelos de Portugal.
Isto porquê? Porque sempre adorei História. Admiro a construção humana, o desenvolvimento de civilizações, os padrões de vida, de cultura, de saberes e línguas de que, no fim, somos resultado. E Portugal tem uma História de muitos séculos. Somos a Nação da Europa que mais cedo se assumiu e consolidou.
Por isso não é demais saber como fomos e quem fomos (para perceber também por onde vamos).


Começo esta rúbrica com o "meu" Palácio de Queluz.


Considero-o uma espécie de canto encantado (passe-se o pleonasmo), com o qual cresci, pois desde muito cedo o visitei, ainda mal caminhava, acompanhado pelos meus pais. Guardo boas recordações desses momentos. Conheço-o bem. Um segredo: os figos são deliciosos.
Para que saibam (adiciono um pouco de "sabor" a esta introdução): em 1934 o palácio foi vítima de um violento incêndio que o destruiria parcialmente. O edifício era todo ele composto de dois pisos mas o piso superior não suportou os estragos, tendo ruído. Num desses pisos superiores (onde normalmente residiam os nobres infantes sem hipóteses de ocupar o trono de Rei) existia um dos mais avançados laboratórios à época das Luzes. De facto, os infantes eram "ostracizados" do seio das "influências" políticas do reino, pelo que conquistavam admiração em outras àreas do saber propriamente dito, como as Ciências. A perda deste laboratório poderá ter sido uma das maiores perdas da História do nosso País, e infelizmente pouca gente sabe disto.
Já agora, em atalho de foice, neste incêndio foram encontradas peças de arte, loiças em prata, jóias e outros artefactos valiosos escondidos nas paredes, dado que antes da partida da família real para o Brasil, aquando das invasões Napoleónicas a cargo de Junot, na tentativa de preservar a riqueza do património, houve lugar a subturfúgios para evitar o saque.

A História do Palácio

A chamada Quinta de Queluz, que anteriormente pertenceu ao marquês de Castelo Rodrigo (D. Cristóvão de Moura), passou para a posse real em 1654 e foi incorporada na Casa do Infantado, por Alvará Régio de D. João IV, pertença dos filhos segundos dos Reis de Portugal, incluía todos os bens confiscados aos simpatizantes de Castela após a Restauração de 1640.
O palácio começou a ser construído em 1747. Daí até finais do século XVIII o edifício ganhou os contornos que apresenta hoje, nomeadamente com o marcado revestimento azulejar e a construção de sumptuosos jardins, a cargo de um arquitecto holandês. No jardim chegou a existir uma pequena praça de touros, que viria a desaparecer.
A uma primeira fase de construções, com o objectivo de ampliar a velha residência seiscentista situada na zona da actual cozinha, sucedeu-se uma segunda coincidindo com o anúncio do casamento de D. Pedro com a sobrinha, futura Rainha D. Maria I (1734 -1816), que teria lugar em 1760. Tornou-se, então, necessário dotar o Palácio de espaços e salas de aparato adequados a um Palácio Real, desempenhando papel fundamental neste processo o arquitecto francês Jean-Baptiste Robillion, que emigrara para Lisboa após a morte do seu Mestre, o ourives francês Thomas Germain.


Mateus Vicente, chamado para a obra de reconstrução de Lisboa após o Terramoto de 1755, permanece como Superintendente em Queluz, cedendo, no entanto, o papel principal ao arquitecto francês. Rodeado de um escol de artistas nacionais e estrangeiros, Robillion ocupa-se da decoração dos mais belos espaços - Sala do Trono, Sala da Música e Sala dos Embaixadores - acrescentando ao projecto inicial a ala poente, o Pavilhão Robillion e a Escadaria dos Leões, como solução cenográfica para vencer o desnível existente entre os jardins superiores e a "Quinta". Tanto os jardins geométricos "à francesa" que rodeiam o Palácio, como o resto do Parque são, então, decorados com estátuas, balaustradas, lagos e azulejos.


Os jardins sempre muito cuidados. Do lado externo, o palácio abre dois braços curvos. No lado dos jardins, é visível a articulação das várias fachadas de aparato, nomeadamente a que enquadra o Jardim de Neptuno ou Jardim Grande. No piso térreo, merece destaque o corpo central de dois andares, firmado por portas e janelas de sacada. A fachada de cerimónia virada ao Jardim dos Azereiros ou Jardim de Malta, é constituída por três corpos.
O palácio foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
Informações

Horário
Palácio09.30h – 17.00h(última entrada às 16.30h)
Jardins
Verão(Maio a Setembro)10.00h – 18.00h
Inverno(Janeiro a Abril /Outubro a Dezembro)10.00h – 17.00h
Encerrado à terça-feira e nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 29 de Junho (feriado municipal) e 25 de Dezembro

domingo, novembro 05, 2006

Visita a Espanha


Ora aí estamos nós (a Olga estava muito risonha!!!)

sábado, novembro 04, 2006

28 Primaveras


Pois é, fiz ontem 3 de Novembro de 2006 28 anitos.
A idade já vai pesando.
Não quero fazer mais nenhum comentário.
Espero apenas que a saúde não me dê tréguas, nem a mim nem aos que me são mais próximos.

Ainda o passeio a Portalegre e Espanha






Cá vão umas fotos do fim-de-semana de 28-10-2006.
Porque uma imagem vale por mil palavras...